segunda-feira, maio 26, 2008

Yesterday,
all my troubles seemed so far away
Now it looks as though they're here to stay
Oh I believe in yesterday.
Suddenly,
I'm not half the man I used to be
There's a shadow hanging over me
Oh yesterday came suddenly...


Tenho acordado a cantar esta, vá-se lá saber porquê....
E se me fizesse uma análise descritiva-categorial segundo o modelo hierárquico do CMM, de certeza que o contexto profissional viria acima do self e custa-me a admitir que neste momento me esteja a definir em função do trabalho!
Vou internalizar as férias numa linguagem orientada para as soluções e pode ser que se materializem.

domingo, maio 11, 2008

As coincidências giram irónicas, a compreensão de quem partilha grita, as colheres continuam a chegar (e já são 10000) e admito, apetecia-me mesmo dar nomes às coisas nesse texto! só mm para ver como era qd o mundo lesse e me caisse em cima!!
"[...] que bom seria se eu pudésse [...] escrever aquilo que antes nunca teria escrito. admitir, aos meus olhos, o inadmissível. tentar acabar com uma espera semi-auto-imposta. "

Alanis, decididamente Alanis! Ou não fosse isto tudo tão irónico! Então porque é que os cogumelos infectados não me saem da playlist numa dança desesperada pelo ritmo alucinante do alheamento? Vê-se mesmo que te andei a ler, até as palavras já mastigo. Ou serão os silêncios que estão a ser ruminados?
Olha, e se pudéssemos ir buscar um cantinho do passado para ver como era agora? Assim só para amanhã ficar tudo na mesma. Será que o “azul-escuro” sabe diferente agora? Pelo menos a libertação cheira…
A incerteza causada pelas minhas próprias decisões não me deixa fazer aquilo que mais me faz sentir livre: jogar com as palavras hábeis, sorrisos manipuladores e regras só feitas por mim. O tempo passa, os jogadores mudam e eu vou-me sentindo intermitentemente preenchida até lançar de novo os dados.
Pela certeza de poder sentir tudo sem ter que acabar o jogo antes, prendi-me no caminho. Estou entrelaçada a ver a vida passar à minha volta. Para sair daqui e ver como é lá fora tinha que cortar as teias e uma vez que isso aconteça, não há retorno…
Ainda há uns dias chamava a isto a forma suprema de liberdade, por poder seu eu em qualquer ocasião. Pois bem, agora tocou a saudade do eu que fui.
A que saberá agora?