Eis o que sou. Um corpo sentado no chão da praça de uma grande cidade. Olhos fechados que segregam os estímulos, olhos que se abrem para captar a essência dos momentos. Membros que se articulam para medir a luz em simultâneo com a escolha do enquadramento final… um com o poder de fazer sobressair as raízes daquele lugar. O chão, as pessoas que se movimentam a passos mais ou menos rápidos à minha volta e que mais ou menos dão pela minha presença, o Sol que me aquece, a certeza de que estás na outra ponta da rua a sentir o mesmo, a verdade absoluta de que sou real e que há um sentido.
Agradeço os dias repletos da arte que grita para ser vista; recordo as conversas que agitaram a matéria para a/me transformar em algo melhor; reflicto sobre o que me sou. Concluo que afinal ainda aqui estou e que é preciso um esforço imenso para manter este sentido ao voltar a “casa”. E para quando uma casa?
Enfim… estes últimos dias deram-me mais uma.
Obrigada Madrid.
Agradeço os dias repletos da arte que grita para ser vista; recordo as conversas que agitaram a matéria para a/me transformar em algo melhor; reflicto sobre o que me sou. Concluo que afinal ainda aqui estou e que é preciso um esforço imenso para manter este sentido ao voltar a “casa”. E para quando uma casa?
Enfim… estes últimos dias deram-me mais uma.
Obrigada Madrid.
2 comentários:
Só te queria dizer... bem vinda de volta :)
Miaus!
BAH!!! so agora vi o teu blog...
Incrível!! :O
tenho uma foto igualinha.........
Passamos pelos mesmos sitios!
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