Por vezes, aquelas pessoas que te impelem a lutar por aquilo que queres, são as mesmas que te mostram, a cada gesto, que não interessa o quanto te esforças, porque não vais conseguir alcançar o que para ti é mais verdadeiro e mais te chama na vida.
sábado, outubro 27, 2007
domingo, outubro 21, 2007
Não é que isto da vida esteja propriamente a correr bem, mas estou Feliz!
Já consegui resolver questões pendentes, estou a empurrar pessoas para que agarrem as rédeas das suas vidas e com resultados, estou a dar o meu melhor naquilo que gosto, tenho conseguido fotografar, borga já não é uma raridade tão grande e consigo dar atenção a mais pessoas do que o habitual! Weeeeeeee!
Claro que esta hiper-estimulação me está a tirar o sono, mas ando contente, who cares!? :P
Happyyyyyyy!!
Why? We exist!!! What else could I ask for?
Já consegui resolver questões pendentes, estou a empurrar pessoas para que agarrem as rédeas das suas vidas e com resultados, estou a dar o meu melhor naquilo que gosto, tenho conseguido fotografar, borga já não é uma raridade tão grande e consigo dar atenção a mais pessoas do que o habitual! Weeeeeeee!
Claro que esta hiper-estimulação me está a tirar o sono, mas ando contente, who cares!? :P
Happyyyyyyy!!
Why? We exist!!! What else could I ask for?
Posted by Wayfarer at 7:30 da tarde 2 relatos
domingo, outubro 14, 2007
Actualizamo-nos de cada vez que conhecemos alguém.
Numa conversa demorada, em pequenos momentos que juntos se tornam grandes, na troca de acções que caracteriza o processo de Conhecer, articulamo-nos com uma forma diferente de ser, protagonizada pelo outro e, actualizamo-nos.
A pessoa que temos à frente apresenta-nos um desafio a cada gesto, a casa ideal, a cada olhar. Somos obrigados a concordar, discordar, compactuar, sorrir de volta, a responder com o nosso comportamento, como a nossa pessoa, ao que o outro nos apresenta. Facilmente se trava uma dança de passos e saberes que é única porque só é possível naquela díade. Aceitar o desafio de conhecer alguém enriquece porque nos faz ser mais arrojados ou mais comedidos, mais filosóficos ou mais pragmáticos. Em termos de conteúdo o upgrade nota-se ainda mais! Não posso deixar de aprender com alguém que me fala de cinema, de poesia, de mecânica, de tampas de esgoto, de facas de cozinha, de rolhas de cortiça, nem posso deixar de investir nessa aprendizagem se quiser continuar a comunicar com estes “especialistas”.
Se uma pessoa me faz correr pela Baixa de chapéu de chuva em riste para a molhar e se me faz jogar às escondidas no metro para fugir da mesma ameaça, então estou a redescobrir-me, a actualizar-me nessa relação.
E assim, mais uma vez, fica a frase do Professor Pina Prata, que (também ela) se vai actualizando à medida que consigo ir sendo, cada vez mais….
“Vai-se sendo pessoa num contexto de relações.”
Numa conversa demorada, em pequenos momentos que juntos se tornam grandes, na troca de acções que caracteriza o processo de Conhecer, articulamo-nos com uma forma diferente de ser, protagonizada pelo outro e, actualizamo-nos.
A pessoa que temos à frente apresenta-nos um desafio a cada gesto, a casa ideal, a cada olhar. Somos obrigados a concordar, discordar, compactuar, sorrir de volta, a responder com o nosso comportamento, como a nossa pessoa, ao que o outro nos apresenta. Facilmente se trava uma dança de passos e saberes que é única porque só é possível naquela díade. Aceitar o desafio de conhecer alguém enriquece porque nos faz ser mais arrojados ou mais comedidos, mais filosóficos ou mais pragmáticos. Em termos de conteúdo o upgrade nota-se ainda mais! Não posso deixar de aprender com alguém que me fala de cinema, de poesia, de mecânica, de tampas de esgoto, de facas de cozinha, de rolhas de cortiça, nem posso deixar de investir nessa aprendizagem se quiser continuar a comunicar com estes “especialistas”.
Se uma pessoa me faz correr pela Baixa de chapéu de chuva em riste para a molhar e se me faz jogar às escondidas no metro para fugir da mesma ameaça, então estou a redescobrir-me, a actualizar-me nessa relação.
E assim, mais uma vez, fica a frase do Professor Pina Prata, que (também ela) se vai actualizando à medida que consigo ir sendo, cada vez mais….
“Vai-se sendo pessoa num contexto de relações.”
Posted by Wayfarer at 11:23 da tarde 2 relatos
domingo, outubro 07, 2007
“Era já o cair da noite de um dia de Novembro, numa pequena vila, situada no sopé de uma montanha. Um velho e bom homem, estimado por todos os habitantes da vila, vinha andando por um escuro caminho que ligava a igreja a sua casa.
Quando chegou à porta retirou o casaco e dobrou-o. De repente, e de forma inesperada, prostrou-se de joelhos e começou a fazer, no solo empoeirado, movimentos em semi-circulo com a palma da mão direita. Passaram-se alguns minutos sem que ninguém aparecesse. De repente, surgiu um dos habitantes da aldeia que vivia do outro lado da rua. Espantado de ver o homem naqueles preparos, encaminhou-se rapidamente na sua direcção.
- João! – chamou o vizinho, perguntando: - Passa-se alguma coisa?
O bom homem olhou para cima surpreendido e respondeu: - Meu filho, penso que perdi as minhas chaves.
- Perdeu as suas chaves? Não se preocupe que nós vamos ajudá-lo a encontrá-las – Disse o vizinho.
Não havia passado muito tempo e quase toda a aldeia estava de gatas tentando encontrar as chaves perdidas, percorrendo todos os centímetros de chão e arbustos que rodeavam a casa do João.
- João – perguntou o outro vizinho – tem a certeza que perdeu as chaves?
- Claro, meu filho, tenho a certeza – respondeu o homem.
- Bom – disse o vizinho. – E tem a certeza de que as perdeu aqui?
O homem ficou em silêncio, olhando para o caminho. Em seguida disse:
- Não, eu não as perdi aqui – e apontando para a vereda escura que levava á igreja, disse: - Eu perdia-as ali.
- Perdeu-as lá atrás no caminho? – perguntou um vizinho surpreendido. – Então desculpe-me João, mas porque procura as chaves aqui.
O João levantou-se, sorriu pacientemente, e apontando para a luz da porta da sua casa disse:
- Porque aqui há mais luz, meu filho!”
(In Educar para o Optimismo, Helena Águeda Marujo, Luís Miguel Neto e Maria de Fátima Perloiro)
Quantas e quantas vezes procuramos respostas onde sabemos que elas não estão?
Quantas e quantas vezes permanecemos sem chaves numa luta perdida, apenas por medo de abandonar o conhecido, o confortável, o “iluminado”?
Quantas vezes nos permitimos viver pela metade apenas com medo de avançar para o desconhecido?
Quando chegou à porta retirou o casaco e dobrou-o. De repente, e de forma inesperada, prostrou-se de joelhos e começou a fazer, no solo empoeirado, movimentos em semi-circulo com a palma da mão direita. Passaram-se alguns minutos sem que ninguém aparecesse. De repente, surgiu um dos habitantes da aldeia que vivia do outro lado da rua. Espantado de ver o homem naqueles preparos, encaminhou-se rapidamente na sua direcção.
- João! – chamou o vizinho, perguntando: - Passa-se alguma coisa?
O bom homem olhou para cima surpreendido e respondeu: - Meu filho, penso que perdi as minhas chaves.
- Perdeu as suas chaves? Não se preocupe que nós vamos ajudá-lo a encontrá-las – Disse o vizinho.
Não havia passado muito tempo e quase toda a aldeia estava de gatas tentando encontrar as chaves perdidas, percorrendo todos os centímetros de chão e arbustos que rodeavam a casa do João.
- João – perguntou o outro vizinho – tem a certeza que perdeu as chaves?
- Claro, meu filho, tenho a certeza – respondeu o homem.
- Bom – disse o vizinho. – E tem a certeza de que as perdeu aqui?
O homem ficou em silêncio, olhando para o caminho. Em seguida disse:
- Não, eu não as perdi aqui – e apontando para a vereda escura que levava á igreja, disse: - Eu perdia-as ali.
- Perdeu-as lá atrás no caminho? – perguntou um vizinho surpreendido. – Então desculpe-me João, mas porque procura as chaves aqui.
O João levantou-se, sorriu pacientemente, e apontando para a luz da porta da sua casa disse:
- Porque aqui há mais luz, meu filho!”
(In Educar para o Optimismo, Helena Águeda Marujo, Luís Miguel Neto e Maria de Fátima Perloiro)
Quantas e quantas vezes procuramos respostas onde sabemos que elas não estão?
Quantas e quantas vezes permanecemos sem chaves numa luta perdida, apenas por medo de abandonar o conhecido, o confortável, o “iluminado”?
Quantas vezes nos permitimos viver pela metade apenas com medo de avançar para o desconhecido?
Posted by Wayfarer at 10:40 da tarde 3 relatos
sexta-feira, outubro 05, 2007
A minha vida onírica trai-me a cada noite que passa. O corre-corre diário faz-me parecer distante do processamento amigdalar (*) chegando ao ponto de afirmar a cicatrização de feridas abertas. Mas se o abismo da noite consegue trazer consigo o exacerbamento das coisas, o sono de cansaço não dão muito espaço para que tal aconteça e é nos sonhos que tudo se revive. Assim, todos os dias há um acordar com as pessoas e os momentos que se guardam em gavetas à luz do dia. Sequências de argumentos cada vez mais elaborados que remetem para histórias inacabadas e me acordam com esperança ou angustia.
Abro a janela e esqueço mais uma vez.
“Há uma lei da natureza, mística e maravilhosa, que diz que três das coisas pelas quais mais ansiamos na vida – felicidade, liberdade e paz de espírito – são alcançadas quando as damos a outra pessoa.”
(Autor Desconhecido, Infelizmente)
(*) Referência à Amígdala, essa sim o centro das emoções e não (como insistem em dizer as pessoas ditas “apaixonadas” que ainda por cima acham que os outros são incapazes de sentir o """""mesmo"""") o coração, “mero” órgão bombeador de sangue.
Abro a janela e esqueço mais uma vez.
“Há uma lei da natureza, mística e maravilhosa, que diz que três das coisas pelas quais mais ansiamos na vida – felicidade, liberdade e paz de espírito – são alcançadas quando as damos a outra pessoa.”
(Autor Desconhecido, Infelizmente)
(*) Referência à Amígdala, essa sim o centro das emoções e não (como insistem em dizer as pessoas ditas “apaixonadas” que ainda por cima acham que os outros são incapazes de sentir o """""mesmo"""") o coração, “mero” órgão bombeador de sangue.
Posted by Wayfarer at 9:40 da tarde 1 relatos
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