sexta-feira, outubro 05, 2007

A minha vida onírica trai-me a cada noite que passa. O corre-corre diário faz-me parecer distante do processamento amigdalar (*) chegando ao ponto de afirmar a cicatrização de feridas abertas. Mas se o abismo da noite consegue trazer consigo o exacerbamento das coisas, o sono de cansaço não dão muito espaço para que tal aconteça e é nos sonhos que tudo se revive. Assim, todos os dias há um acordar com as pessoas e os momentos que se guardam em gavetas à luz do dia. Sequências de argumentos cada vez mais elaborados que remetem para histórias inacabadas e me acordam com esperança ou angustia.

Abro a janela e esqueço mais uma vez.

“Há uma lei da natureza, mística e maravilhosa, que diz que três das coisas pelas quais mais ansiamos na vida – felicidade, liberdade e paz de espírito – são alcançadas quando as damos a outra pessoa.”

(Autor Desconhecido, Infelizmente)

(*) Referência à Amígdala, essa sim o centro das emoções e não (como insistem em dizer as pessoas ditas “apaixonadas” que ainda por cima acham que os outros são incapazes de sentir o """""mesmo"""") o coração, “mero” órgão bombeador de sangue.

1 comentário:

Verkai disse...

É bom sonhar, mas acordar com esperança e não com angústia.

Histórias inacabadas tem sempre um fim, basta um dos protagonistas da história não querer lutar mais.

Existem muitas perguntas por responder, mas tb existem muitas respostas que podes dar e podem ser à tua maneira.

A continuação/fim da esperança e a continuação/fim da angustia parte por ti.

Nós não mandamos nos sonhos, mas mandamos na realidade, mandamos nos momentos que se guardam numa gaveta à luz do dia.

Beijinhos Gds