Devolve-me.
Devolve-me o que te dei, hoje não te daria a metade.
Devolve-me os sonhos, quero vivê-los noutro espaço.
Devolve-me o que disse, as palavras passaram do prazo e soam ridículas quando lembradas aos meus ouvidos.
Devolve-se as ilusões, quero-as minhas para me poder desiludir.
Devolve-me os rostos, aqueles que passavam na cegueira que os ignorou.
Devolve-me as memórias, deixa-as ser só minhas para as poder queimar no fogo das minhas noites.
Devolve-me o olhar, aquele que só em ti se focava e que agora quer ver mais além.
Devolve-me o silêncio, quero preenchê-lo com outros sons.
Devolve-me a confiança, a que sentia na segurança do teu olhar e que não mais voltou a aparecer.
Devolve-me a saudade, preciso de senti-la por outros.
Devolve-me as lágrimas, as que corriam pela dúvida e que com a dor, e para maior dor, secaram.
Devolve-me o tempo, deixa-me acreditar que ele não passou.
Devolve-me o sono, quero adormecer o passado e matá-lo sem provas.
Devolve-me as ideias, aquelas que nasceram na minha mente através de ti e que agora apodrecem e contaminam as que querem crescer sãs.
Devolve-me os minutos, devolve-me as horas, devolve-me os dias, em que ocupaste a minha mente. Juntos dar-me-iam tempo suficiente para tudo o que não cabe na minha agenda.
Devolve-me os sorrisos, preciso deles para continuar.
Devolve-me a esperança, a que me fazia acreditar que era possível e me enganou.
Devolve-me tudo o que fui, deixa-me crescer com isso.
Devolve-me o amor, quero-o para mim.
Devolve-me o que te dei, hoje não te daria a metade.
Devolve-me os sonhos, quero vivê-los noutro espaço.
Devolve-me o que disse, as palavras passaram do prazo e soam ridículas quando lembradas aos meus ouvidos.
Devolve-se as ilusões, quero-as minhas para me poder desiludir.
Devolve-me os rostos, aqueles que passavam na cegueira que os ignorou.
Devolve-me as memórias, deixa-as ser só minhas para as poder queimar no fogo das minhas noites.
Devolve-me o olhar, aquele que só em ti se focava e que agora quer ver mais além.
Devolve-me o silêncio, quero preenchê-lo com outros sons.
Devolve-me a confiança, a que sentia na segurança do teu olhar e que não mais voltou a aparecer.
Devolve-me a saudade, preciso de senti-la por outros.
Devolve-me as lágrimas, as que corriam pela dúvida e que com a dor, e para maior dor, secaram.
Devolve-me o tempo, deixa-me acreditar que ele não passou.
Devolve-me o sono, quero adormecer o passado e matá-lo sem provas.
Devolve-me as ideias, aquelas que nasceram na minha mente através de ti e que agora apodrecem e contaminam as que querem crescer sãs.
Devolve-me os minutos, devolve-me as horas, devolve-me os dias, em que ocupaste a minha mente. Juntos dar-me-iam tempo suficiente para tudo o que não cabe na minha agenda.
Devolve-me os sorrisos, preciso deles para continuar.
Devolve-me a esperança, a que me fazia acreditar que era possível e me enganou.
Devolve-me tudo o que fui, deixa-me crescer com isso.
Devolve-me o amor, quero-o para mim.
Liberta-me.
Devolve-Me.
3 comentários:
Ninguem te pode devolver nada. Não há poder para isso. Agora é seguir em frente, e viver isso td e mt mais com outro alguem.
metáfora, personificação... :) tem calma Nôr!
Eu ter gostado! Métafora, personificação, paralelismos frásicos e anafóricos, um monte de figurinhas de estilo e um texto lindo :)
Enviar um comentário