“Now you’re a star in heaven…”
Novo, novidade… uma palavra para descrever os últimos meses? Seria Novidade… Descobri em mim alguém que não conhecia, descobri que sabia dar, que não precisava de joguinhos para me proteger, nem de birras para comunicar… Aprendi coisas novas, conheci lugares que vão ficar para sempre comigo… E é tudo isto que ficou que me causa agora isto que não é bem tudo nem coisa nenhuma… Ficaram os símbolos… Estão por todo o lado… Quero fugir por uns tempos e esquecer mas sei que o caminho é apenas integrar a Novidade...
ACASO
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho,
pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho,
mas não vai só nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso.
(Antoine de Saint-Exupéry)
Sem dúvida que ficou muito...
“Quase me assusta descobrir que foi este sabor, que a vida inteira procurei entre a paixão e a dor”… foi a parte que nunca cheguei a cantar e é o que mais faz sentido agora… Se ganhei alguma coisa foi esta capacidade, totalmente nova, de dar e amar e é por isso que não consigo ter raiva, e ainda compreendo …
Eu disse-o antes e nada mudou…
“Want my hear to break if it must break in your jaws”... Done.
Obrigada por tudo!
(Foto de José Manuel Silva)
4 comentários:
Este post tá lindo. Acho que tá super afectuoso, tás tu aqui, Aninhas querida. Sabes, também ando a descobrir que não preciso de jogos para me defender, que não é com fugas inconscientes que me aproximo das pessoas...
E esqueci-me de comentar o essencial do post. Acho que o mais importante de tudo é mesmo o que fica, em nós, daqueles que passam na nossa vida. E sobretudo, aquilo que demos de nós e que vai com os outros. O mais importante é a partilha, é o que nos enrique, nos torna melhores e nos faz ser mais longe, voar mais alto. As coisas não têm que ser eternas, desde que fiquem em nós recordações eternas e boas, que nos enriquecem e nos fazem sorrir ao olhar para trás.
Falando um pouco de tudo aquilo que passa de bom na nossa vida, de tudo o que para nós será eternamente bom nas nossas recordações, faz-me ver que conheço cada vez mais pessoas que se recusam a revisitar sitios, pessoas ou acontecimentos (fisicamente) que as marcaram por tão bons que foram, têm medo que numa segunda vez o momento não seja tão mágico. Ficam guardados nas recordações.
Será que estamos todos a ficar mais frágeis e precisamos de guardar dois ou três momentos mágicos em nós como se fossem um tesouro, para nos protegermos de tudo o resto que gostariamos que não fizesse parte da nossa vida?
O Pequeno Principe, um grande livro k devia ser obrigatorio para toda a gente....
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