sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Hoje estou “fogo e noite”, estou “cada vez mais aqui”… À parte disso, serei sempre um “Nada”… Tento partir a “Casca” porque a minha vida é um constante “Ensaio” como uma casa assombrada. Sou o “Sangue que ficou”…

Silêncio, lua, casa, chão.”

Sei ver o sol nascer”, sei ser o que sou no meio das rotinas e convenções, mas no entanto “era eu a esconder-me do que não se dizia”… “Talvez confiar? Esperar?” Mas agora “sem mais contos de embalar”!


Queres lutar com quem?

Para doer aonde?
Para ser o quê?
Achas que ninguém vê?...

E p'ra quê fingir?
Porquê mentir e remar na dor?
Achas que ninguém vê?...

Também eu queria parar...
chorar...
cair...
p'ra me levantar,
p'ra te puxar!
Te fazer sorrir,
não voltar a cair!...

Não me olhes assim,
continuo a ser quem fui!
Cada vez mais aqui...
Não dances tão longe,
que eu já te vi...

Também eu queria parar...
chorar...
cair...
p'ra me levantar,
p'ra te puxar!
Te fazer sorrir,
não voltar a cair!...


Porque hoje acordei a cantar “Eles dizem que é melhor falar e vão falando pra ninguém ouvir! No fim tu sabes onde me encontrar, traz coisas pra destruiiiirr” mas rapidamente Pluto deu lugar a Toranja que é um bom presságio no início do dia…. Pelo menos é mais publicável do que o texto da noite com a Alanis… Mas com essa aprendi que por vezes tenho que ficar nas minhas “Tamanquinhas”, apesar de achar que preciso de mais espaço do que aquele que um 36 me pode oferecer.

1 comentário:

Marcos Sobral disse...

muito lindo mm o poema....