sábado, setembro 15, 2007


Os meus olhos perdem-se nos teus
Um só momento e fico presa a ti
A tua pele conta uma história que não é a minha
Mas a tua química pertence-me
As tuas mãos no meu corpo
E a minha boca na tua
O teu sabor é o meu
A tua língua tem o meu gosto
A minha boca sabe à tua boca.

O teu corpo conta a minha história
As rugas dos teus olhos não me denunciam
As minhas pertencem-te…
Não são já mãos que acariciam
São corpos que se fundem
A mesma química
Os mesmos iões
A minha pele na tua
E sinto-te como meu
A tua língua tem o meu gosto
A tua boca sabe à minha boca.
Vana



Colo os meus olhos na tua alma.
Sei que a nobreza que te cobre a pele
Tapa apenas a pessoa em que te queres tornar.

Colas os teus olhos na minha alma.
Sei que a quietude que te caracteriza
Esconde só a liberdade que tanto desejas.

De almas coladas dançamos já sem ouvir a música,
Na sintonia que cronos nos ofereceu
E que agarrámos com fervor.
As nossas mãos tocam-se e abalamos o mundo
Numa tontura que me faz querer fechar os olhos,
Só para não me perder em cores desnecessárias,
Mas o teu olhar sempre vem em busca do meu
Para não o poder de vista.
A multidão aplaude e acorda a nossa dança.

Largamos os nossos olhos
E apertamos com força as mãos,
O meu corpo pede o teu
E a distância não nos dissuade.
Nesse momento a minha alma ainda sabe
Que qualquer lugar será nosso
Se o este olhar nunca se perder.
Wayfarer

2 comentários:

Várias Paixões disse...

Eu vi este olhar e fui tocada por ele!!!Era intenso,sentido e transmitia muita coisa........

José Lima disse...

Lindos...

Não contaste ainda a história por trás desta foto!

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